Nota sobre o anistiado Jairo José Farias

Falecido em 15/5/2013, Jairo José Farias ingressou na Petrobrás, em 1957, como chefe do Grupo de Estudos e Projetos da Obra de Ampliação da Refinaria Landulfo Alves (Matamplia) e logo foi nomeado chefe da Divisão de Obras Complementares. Em 1959, passou a ser chefe do Serviço Permanente de Obras da Refinaria Landulfo Alves (Relam).

Em 1960 trabalhou na Superintendência da Relam, como assessor. Em 1961 foi Superintendente, quando criou os cursos de Manutenção e de Refinaria para engenheiros do Nordeste. Durante a sua gestão instituiu uma Comissão Paritária de Disciplina, constituída por dois representantes da administração e dois representantes sindicais.

Em 1962 foi nomeado diretor da Petrobrás, até 1964. Com a Ditadura de 1964, por meio do Ato Institucional nº 1 (AI-1), foi destituído do cargo e teve seus direitos políticos cassados.

No exílio, no período 1964-1979, realizou suas atividades como arquiteto e professor universitário na Argélia, além de trabalhar em diversos escritórios na Europa. Quando retornou ao Brasil, trabalhou na área de planejamento urbano e como Consultor Técnico da Organização dos Estados Americanos (OEA).

Após a Anistia Política, foi reintegrado à Petrobrás, na área de Planejamento Estratégico.

Nos anos de 1983 a 1989, cedido pela Petrobrás, foi Coordenador Geral da Revisão e Atualização do Plano Diretor do Polo Petroquímico de Camaçari, na Bahia, e Diretor Presidente do Complexo Petroquímico de Camaçari (Copec). Também foi catedrático da Universidade Federal da Bahia (UFBa), durante o referido período.

Em 1990, retornou ao seu cargo na sede da Petrobrás, no Rio de Janeiro.

Fonte: Diretoria da Conape.

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