Apresentamos a seguir os informes das Federações de Petroleiros, no âmbito da campanha do Acordo Coletivo de Trabalho 2015/2017, do Sistema Petrobrás. Atualização: 24/3/17.
Os sindicatos filiados à FNP aprovaram o Termo Aditivo da Petrobrás
A assinatura do Termo Aditivo do ACT 2015/2017 foi definida para esta segunda-feira (13).
A Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) é formada por cinco sindicatos de petroleiros. O Sindipetro-RJ foi o primeiro sindicato a assinar o Termo Aditivo do ACT 2015/2017, ainda que com críticas, conforme noticiado abaixo. No entanto, lideranças de quatro sindicatos filiados à FNP discordaram em diversos pontos da proposta da Petrobrás e submeteram a decisão final de assinar o Termo aos seus filiados em suas bases sindicais.
Segundo informou a FNP, a assinatura do Termo Aditivo pelos quatro sindicatos foi marcada para esta segunda-feira (13), em tempo de o reajuste constar do contracheque de março.
Dos quatro sindicatos que faltavam, três aprovaram o Termo: Sindipetro dos Petroleiros do Litoral Paulista, Sindicato dos Petroleiros de São José dos Campos e Sindicato dos Petroleiros do Pará, Amazonas, Maranhão e Amapá.
O Sindicato Unificado dos Trabalhadores Petroleiros, Petroquímicos, Químicos e Plásticos nos Estados de Alagoas e Sergipe (Sindipetro-Al/Se) ainda não divulgou o resultado de suas assembleias de 10/3.
Sindipetro-Al/Se assina o ACT-2016/2017
Em função de não ter sido publicadas ainda (na Internet) informações sobre as assembleias de 10/3, consultamos, nesta sexta-feira (24), um dirigente do sindicato. Ele nos confirmou que o Sindipetro-Al/Se assinou o ACT-2016/2017. Assim, todos os cinco Sindicatos filiados á FNP assinaram o Termo Aditivo do referido Dissídio Coletivo.
FUP e seus sindicatos assinam ACT 2015/2017
A FUP (Federação Única dos Petroleiros) e os 13 sindicatos filiados assinaram nesta terça-feira (31/1) o Termo Aditivo do Acordo Coletivo 2015/2017, garantindo a todos os trabalhadores e trabalhadoras do Sistema Petrobrás a reposição integral do ICV/Dieese, sem parcelamentos ou escalonamentos…
Aprovar e intensificar a luta
O Informe FUP, de 19/1, dar conta de que o Conselho Deliberativo da Federação Única dos Petroleiros (FUP) indica a aprovação da proposta de termo aditivo apresentado pela Petrobrás, a 18/1 (quarta-feira). Os sindicalistas aprovaram, também, a manutenção do estado de greve contra as privatizações no Sistema Petrobrás.
Reajustes propostos pela Petrobrás, a 18/1:
- Reajuste de 8,57% nas tabelas e na RMNR, retroativos a setembro de 2016
- Vale refeição/alimentação de R$ 1.093,84
- Reajuste de 8,97% dos Benefícios Educacionais e do Programa Jovem Universitário, em janeiro de 2017
- Reajuste das Tabelas de Grande Risco da AMS e do Benefício Farmácia em 8,57%
- Reajuste de 8,57% para o Adicional do Estado do Amazonas e da Gratificação de Campo Terrestre de Produção, retroativos a setembro de 2016
- Reajuste do Auxílio Almoço para quem optar por continuar recebendo, para R$1.008,92
- Reajuste do Vale Refeição/Alimentação para R$ 1.093,84
- PLR – Sindicatos e empresa irão se reunir após o fechamento do ACT para tratar novos indicadores
- Benefício Farmácia – Sindicatos e empresa comporão grupo de trabalho paritário para definir um novo modelo até o próximo dia 31 de março
Em vídeo publicado no facebook e na página da FUP, o coordenador José Maria Rangel rebate as mentiras divulgadas pela empresa.
(Com informações da FUP)
Assembleias do Sindipetro-RJ aprovam assinatura do ACT com a Petrobrás
Conforme a decisão dos trabalhadores, dirigentes do Sindipetro-RJ assinaram o acordo na tarde de terça-feira (31) e a data de pagamento das diferenças será 10 de fevereiro, conforme tabela anunciada pela empresa.
Nas assembleias a direção da entidade salientou que a proposta da empresa possui diversos retrocessos, entre eles reposição diferenciada aos petroleiros da ativa e aposentados repactuados e não repactuados, redução da jornada de trabalho com redução de salários a partir de 3 de abril, fim da opção pelo auxílio almoço para os novos trabalhadores que ingressarem na Petrobrás, além do índice de reajuste pelo ICV-Dieese, 0,4% inferior ao IPCA, proposto anteriormente.
(Com informações do Boletim Surgente – Edição 1.427, do Sindipetro-RJ).